terça-feira, 30 de setembro de 2008

O SONHO DE KARINA

Desde pequena Karina só tinha conhecido uma paixão: dançar e ser uma das principais bailarinas do Ballet Bolshoi.

Seus pais haviam desistido de lhe exigir empenho em qualquer outra atividade.

Os rapazes já haviam se resignado: o coração de Karina tinha lugar somente para o ballet.

Tudo o mais era sacrificado pelo objetivo de um dia tornar-se bailarina do Bolshoi.

Um dia, Karina teve sua grande chance.

Conseguiu uma audiência com o diretor Master do Bolshoi, que estava selecionando aspirantes para a companhia.

Nesse dia, Karina dançou como se fosse seu último dia na terra.

Colocou tudo o que sentia e que aprendera em cada movimento, como se uma vida inteira pudesse ser contada em um único passo.

Ao final, aproximou-se do renomado diretor e perguntou-lhe: "então, o senhor acha que posso me tornar uma grande bailarina?"

Na longa viagem de volta à sua aldeia, Karina, em meio às lágrimas, imaginou que nunca mais aquele "não" deixaria de soar em sua mente.

Meses se passaram até que pudesse novamente calçar uma sapatilha, ou fazer seu alongamento em frente ao espelho.

Dez anos mais tarde, Karina, já uma estimada professora de ballet, criou coragem de ir à performance anual do Bolshoi em sua região.

Sentou-se bem à frente e notou que o senhor Davidovitch ainda era o diretor Master.

Após o concerto, aproximou-se dele e contou-lhe o quanto ela queria ter sido bailarina do Bolshoi e quanto lhe doera, anos atrás, ter ouvido dele que ela não seria capaz disso.

"Mas, minha filha... - disse o diretor - eu digo isso a todas as aspirantes."

Com o coração ainda aos saltos, Karina não pôde conter a revolta e a surpresa dizendo: "como o senhor poderia cometer uma injustiça dessas? Eu poderia ter sido uma grande bailarina se não fosse o descaso com que o senhor me avaliou!"

Havia solidariedade e compreensão na voz do diretor, mas ele não hesitou ao responder: "perdoe-me, minha filha, mas você nunca poderia ter sido grande o suficiente, se foi capaz de abandonar o seu sonho pela opinião de outra pessoa."

Quando estabelecemos metas específicas é muito maior a nossa chance de conquistarmos nossos sonhos.

Dedicação e empenho também são requisitos indispensáveis nessa dura jornada.

No entanto, mais importante do que tudo é acreditarmos efetivamente na própria capacidade de atingirmos os objetivos propostos.

Muitos serão aqueles que, pelas mais variadas razões, colocarão obstáculos em nossa caminhada.

Alguns dirão que nosso sonho é uma grande bobagem.

Ou, ainda, que se trata de muito esforço à toa.

Outros falarão que não somos capazes de alcançá-los e que deveríamos optar por objetivos mais fáceis.

E assim, muitos desistem da luta, por medo, por preguiça, ou porque acreditaram nas previsões negativas dos outros.

No entanto, nossos sonhos continuarão lá, dentro de nossos corações e diante de nossos olhares.

Mesmo que deixemos de nos esforçar para ir ao encontro deles, eles permanecerão fazendo parte de nós, como uma tarefa não cumprida.

Projetos nobres e ideais justos não devem ser abandonados nunca.

Convictos de sua importância perante a vida, esforcemo-nos para alcançá-los, não importando quantas tentativas sejam necessárias para isso.
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EQUIPE DE REDAÇÃO DO MOMENTO ESPÍRITA
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NA HORA DO SILÊNCIO

Quando te encontrares em qualquer dificuldade emocional, recorda o silêncio como instrumento divino de construção e paz.

Confuso, ele te ajudará a encontrar soluções adequadas.

Indeciso, ele te ajudará a fortalecer a idéia de maior equilíbrio.

Desacreditado, ele te ajudará a reconhecer que o mais importante é acreditares em ti memo.

Perseguido, ele te ajudará a compreender os perseguidores.

Injuriado, ele te ajudará a continuar apesar dos espinhos.

Vencido, ele te ajudará no refazimento de tuas forças.

Revoltado, ele te ajudará a entender o valor da resignação no processo de auto-aperfeiçoamento.

Ressentido, ele te ajudará a lutar contra o melindre.

Injustiçado, ele te ajudará a perceber que o perdão rompe a cadeia do mal.

Incompreendido, ele te ajudará a sustentar a paciência.

Toda vez que te sentires em dificuldades emocionais, pensa um pouco mais antes de qualquer atitude impetuosa e recorda que, diante de Pilatos, o silêncio de Jesus representou, para sempre, a vitória do bem imperecível sobre a incompreensão transitória.
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André Luiz & Antônio Baduy Filho
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segunda-feira, 29 de setembro de 2008

A OPÇÃO DA SIMPLICIDADE

Muitas pessoas reclamam da correria de suas vidas.

Acham que têm compromissos demais e culpam a complexidade do mundo moderno.

Entretanto, inúmeras delas multiplicam suas tarefas sem real necessidade.

Viver com simplicidade é uma opção que se faz.

Muitas das coisas consideradas imprescindíveis à vida, na realidade, são supérfluas.

A rigor, enquanto buscam coisas, as criaturas se esquecem da vida em si.

Angustiadas por múltiplos compromissos, não refletem sobre sua realidade íntima.

Olvidam do que gostam, não pensam no que lhes traz paz, enquanto sufocam em buscas vãs.

De que adianta ganhar o mundo e perder-se a si próprio?

Se a criatura não tomar cuidado, ter e parecer podem tomar o lugar do ser.

Ninguém necessita trocar de carro constantemente, ter incontáveis sapatos, sair todo final de semana.

É possível reduzir a própria agitação, conter o consumismo e redescobrir a simplicidade.

O simples é aquele que não simula ser o que não é, que não dá demasiada importância a sua imagem, ao que os outros dizem ou pensam dele.

A pessoa simples não calcula os resultados de cada gesto, não tem artimanhas e nem segundas intenções.

Ela experiencia a alegria de ser, apenas.

Não se trata de levar uma vida inconsciente, mas de reencontrar a própria infância.

Mas uma infância como virtude, não como estágio da vida.

Uma infância que não se angustia com as dúvidas de quem ainda tem tudo por fazer e conhecer.

A simplicidade não ignora, apenas aprendeu a valorizar o essencial.

Os pequenos prazeres da vida, uma conversa interessante, olhar as estrelas, andar de mãos dadas, tomar sorvete...

Tudo isso compõe a simplicidade do existir.

Não é necessário ter muito dinheiro ou ser importante para ser feliz.

Mas é difícil ter felicidade sem tempo para fazer o que se gosta.

Não há nada de errado com o dinheiro ou o sucesso.

É bom e importante trabalhar, estudar e aperfeiçoar-se.

Progredir sempre é uma necessidade humana.

Mas isso não implica viver angustiado, enquanto se tenta dar cabo de infinitas atividades.

Se o preço do sucesso for ausência de paz, talvez ele não valha a pena.

As coisas sempre ficam para trás, mais cedo ou mais tarde.

Mas há tesouros imateriais que jamais se esgotam.

As amizades genuínas, um amor cultivado, a serenidade e a paz de espírito são alguns deles.

Preste atenção em como você gasta seu tempo.

Analise as coisas que valoriza e veja se muitas delas não são apenas um peso desnecessário em sua existência.

Experimente desapegar-se dos excessos.

Ao optar pela simplicidade, talvez redescubra a alegria de viver.
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REDAÇÃO DO MOMENTO ESPÍRITA
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A COR DA LÁGRIMA

Porque a lágrima não tem cor?
Enquanto chorava, me pus a pensar.
Se fosse vermelha como sangue,
As minhas vestes poderiam manchar.

Se a lágrima fosse amarela,
A cor da alegria,
Expressar tristeza
Jamais poderia

Se fosse azul,
A cor da serenidade,
Eu não choraria jamais.
Seria só tranqüilidade.

Se fosse branca,
Como pétalas de rosas,
Não seriam lágrimas...
Mas pérolas preciosas.

Ainda mais uma vez
Fiquei me questionando...
Porque a lágrima não tem cor?

Se ela fosse preta
Só expressaria o horror?

Porque será que a lágrima não tem cor?
A lágrima não tem cor...
Porque nem sempre exprime dor.

E se ela fosse roxa, como poderia
Expressar a alegria?

As lágrimas não têm cor
Porque são expressões da alma
Quando o espírito está chorando
O coração diz: tenha calma!

Se a lágrima tivesse cor
Deveria ter a cor do amor
Ou mesmo a cor da paixão
Que as vezes invade o coração.

Ou talvez a cor da tristeza
Que abala a alma e tira a calma
Mas faz em meu ser uma limpeza.
Se a lágrima tivesse cor
Poderia ser vermelha como o sangue.

A lágrima não tem cor.
Porque ela nos aproxima do nosso Criador.
Se a lágrima tivesse cor
Eu só iria chorar de alegria.
Mas, e a lágrima da saudade?
De que cor ela seria?

E a lágrima da decepção,
De que cor seria então?
Se a lágrima tivesse cor
Deveria ter a cor de um brilhante
Como a lágrima é preciosa
Deus deu-lhe a cor do diamante.
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AUTORIA DESCONHECIDA
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sexta-feira, 26 de setembro de 2008

CARTA DE DEUS



Você já pensou em receber uma carta de Deus?

Se Deus lhe escrevesse, o que será que Ele teria para lhe dizer?

Talvez a carta começasse assim:

Olá, como você acordou esta manhã?

Eu observei e esperei, pensando que você falaria Comigo, mesmo que fossem apenas umas poucas palavras, para saber Minha opinião sobre alguma coisa, ou Me agradecendo por algo de bom que lhe aconteceu ontem.

Mas, notei que você estava muito ocupado, tentando encontrar uma roupa que ficasse bem em você, para ir ao trabalho.

Então, Eu esperei outra vez. Quando você correu pela casa de um lado para outro, já arrumado para sair, Eu estava lá. Seriam certamente poucos minutos para você dizer alô, mas você estava realmente muito ocupado.

Você se deu conta de que tinha que esperar alguns minutos e os gastou sentado em uma cadeira fazendo nada. Estava apenas sentado.

Então, vi que você se levantou rapidamente e pensei que você queria falar Comigo, mas você correu ao telefone e ligou para um amigo para lhe contar as últimas novidades.

Eu vi quando você foi para o trabalho e esperei pacientemente o dia inteiro. Com todas as suas atividades, achei que você estaria realmente muito ocupado para dizer alguma coisa.

Notei que, antes do almoço, enquanto esperava a refeição, você olhou ao redor, mas não foi dessa vez. Talvez se sentisse um pouco sem jeito ou com vergonha de falar Comigo em público.

Vi quando você observou alguns de seus amigos fazendo uma breve oração antes do almoço, mas você não teve coragem.

Tudo bem! O dia ainda não havia acabado e Eu tinha esperança que você falasse Comigo hoje.

Você foi para casa e parecia que tinha muitas coisas para fazer. Depois que terminou algumas delas, ligou a televisão e gastou bastante tempo em frente à TV, curtindo a programação.

Eu esperei pacientemente, outra vez, enquanto você jantava, e mais uma vez você não falou Comigo!

Enfim, chegou a hora de ir para cama, chegou a hora de dormir...

Pensei que, naquele momento, você se lembraria de Mim, ao menos para agradecer pelo dia que passou, mas você devia estar muito cansado.

Depois que disse boa noite para a sua família, pulou na cama e dormiu rapidamente.

Tudo bem, talvez você não soubesse que Eu estou sempre ao seu lado.

Mas Eu tenho muita paciência. Muito mais do que você possa imaginar. Desejo ensinar a você como ser paciente com as outras pessoas e como ser bom.

Eu o amo tanto que espero todos os dias um sinal seu, um simples gesto, uma curta oração, um pensamento de agradecimento...

Sabe, meu filho, é muito difícil manter uma conversa sozinho, um monólogo. O bom mesmo é dialogar mas, infelizmente, você não se lembra de Mim.

Bom, amanhã você vai se levantar outra vez para um novo dia. E mais uma vez Eu estarei esperando, talvez em vão, mas com muito amor para você, desejando que você possa dar-Me alguma atenção, um pouco do seu tempo.

Tenha um bom dia!

Seu amigo, sempre presente, Deus.


Talvez esta suposta carta nada tenha a ver com você, pois você sempre se lembra de falar com Deus.

Mas, se alguma coisa lhe chamou atenção lembre-se de que, no mínimo, você deve gratidão a Deus pela vida.

Pelo fato de você estar respirando neste exato momento, por estar com saúde, por poder ouvir, falar, andar...

Enfim, agradecer a Deus por lhe ter permitido existir.

Pense nisso!

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REDAÇÃO DO MOMENTO ESPÍRITA
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AUTO - ENCONTRO

A ansiosa busca de afirmação da personalidade leva o indivíduo, não raro, a encetar esforços em favor das conquistas externas, que o deixam frustrado, normalmente insatisfeito.

Transfere-se, então, de uma para outra necessidade que se lhe torna meta prioritária, e, ao ser conseguida, novo desinteresse o domina, deixando-o aturdido.

A sucessão de transferências termina por exauri-lo, ferindo-lhe os interesses reais que ficam á margem.

Realmente, a existência física é uma proposta oportuna para a aquisição de valores que contribuem para a paz e a realização do ser inteligente. Isto, porém, somente será possível quando o centro de interesse não se desviar do tema central, que é a evolução.

Para ser conseguida, faz-se imprescindível uma avaliação de conteúdos, a fim de saber-se o que realmente é transitório e o que é de largo curso e duração.

Essa demorada reflexão selecionará os objetivos reais dos aparentes, ensejando a escolha daqueles que possuem as respostas e os recursos plenificadores.

Hoje, mais do que antes essa decisão se faz urgente, por motivos óbvios, pois que, enquanto escasseiam o equilíbrio individual e coletivo, a saúde e a felicidade, multiplicam-se os desaires e as angústias ceifando os ideais de enobrecimento humano.

Se de fato andas pela conquista da felicidade, tenta o auto-encontro.

Utilizando-te da meditação prolongada, penetrar-te-ás, descobrindo o teu ser real, imortal, que aguarda ensejo de desdobramento e realização.

Certamente, os primeiros tentames não te concederão resultados apreciáveis.

Perceberás que a fixação da mente na interiorização será interrompida, inúmeras vezes, pelas distrações habituais do intelecto e da falta de harmonia.

Desacostumado a uma imersão, a tua tentativa se fará prejudicada pela irrupção das idéias arquivadas no inconsciente, determinantes de tua conduta inquieta, irregular, conflitiva.

Concordamos que a criatura é conduzida, na maior parte das vezes, pelo inconsciente, que lhe dita o pensamento e as ações, como resultado normal das próprias construções mentais anteriores.

A mudança de hábito necessita de novo condicionamento, a fim de mergulhares nesse oceano tumultuado, atingindo-lhe o limite que concede acesso às praias da harmonia, do autodescobrimento, da realização interior.

Nessa façanha verás o desmoronar de muitas e vazias ambições, que cultivas por ignorância ou má educação; o soçobrar de inúmeros engodos; o desaparecer de incontáveis conflitos que te aturdem e devastam.

Amadurecerás lentamente e te acalmarás, não te deixando mais abater pelo desânino, nem exaltar pelo entusiasmo dos outros.

Ficarás imune à tentação do orgulho e à pedrada da inveja, à incompreensão gratuita e à inimizade perseguidora, porque somente darás atenção à necessidade de valorização do ser profundo e indestrutível que és.

Terminarás por te venceres, e essa será a tua mais admirável vitória.

Não cesses, portanto, logo comeces a busca interior, de dar-lhe prosseguimento se as dificuldades e distrações do ego se te apresentarem perturbadoras.
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JOANNA DE ÂNGELIS & DIVALDO P. FRANCO

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COMECEMOS DE NÓS MESMOS


Comecemos de nós mesmos
Ensina a caridade, dando aos outros algo de ti mesmo, em forma de trabalho e carinho e aqueles que te seguem os passos virão ao teu encontro oferecendo ao bem quanto possuem.

Difunde a humildade, buscando a Vontade Divina com esquecimento de teus caprichos humanos e os companheiros de ideal, fortalecidos por teu exemplo, olvidarão a si mesmos, calando as manifestações de vaidade e de orgulho.

Propaga a fé, suportando os revezes de teu próprio caminho, com valor moral e fortaleza infatigável e quem te observa crescerá em otimismo e confiança.

Semeia a paciência, tolerando construtivamente os que se fazem instrumentos de tua dor no mundo, auxiliando sem desânimo e amparando sem reclamar, e os irmãos que te buscam mobilizarão os impulsos de revolta que os fustigam, na luta de cada dia, transformando-a em serena compreensão.

Planta a bondade, cultivando com todos a tolerância e a gentileza e os teus associados de ideal encontrarão contigo a necessária inspiração para o esforço de extinção da maldade.

Estende as noções do serviço e da responsabilidade, agindo incessantemente na religião do dever cumprido e os amigos do teu círculo pessoal envergonhar-se-ão da ociosidade.

As boas obras começam de nós mesmos.

Educaremos, educando-nos.

Não faremos a renovação da paisagem de nossa vida, sem renovar-nos.

Somos arquitetos de nossa própria estrada e seremos conhecidos pela influência que projetamos naqueles que nos cercam.

Que o Espírito de Cristo nos infunda a decisão de realizar o auto-aprimoramento, para que nos façamos intérpretes do Espírito do Cristo.

A caridade que salvará o mundo há de regenerar-nos primeiramente.

Sigamos ao encontro do Mestre, amando, aprendendo e servindo e o Mestre, hoje ou amanhã, virá ao nosso encontro, premiando-nos a perseverança com a luz da ressurreição..
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ANDRÉ LUIZ & CHICO XAVIER

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O SULTÃO E O VIZIR


Durante uns trinta anos, um Vizir, que era conhecido e admirado por sua lealdade, sinceridade e devoção a Deus, serviu ao seu senhor.

Sua honestidade, entretanto, gerou inimigos na corte, que espalhavam calúnias a seu respeito.

Eles falavam ao ouvido do Sultão o dia inteiro, até que ele também começou a desconfiar do inocente Vizir e acabou condenando à morte o homem que lhe servia tão bem.

Naquele reino, quem fosse condenado à morte, era amarrado e jogado no cercado onde o Sultão mantinha os seus cães de caça mais ferozes.

Os animais estraçalhariam a vítima de imediato. Antes de ser jogado aos cães, entretanto, o Vizir fez um último pedido: precisaria de dez dias de trégua.

Nesse tempo pagaria as dívidas, recolheria o dinheiro que lhe deviam e devolveria artigos que as pessoas lhe deram para guardar.

Dividiria seus bens entre os membros da sua família e indicaria um guardião para os filhos.

Depois de ter a garantia de que o Vizir não iria tentar fugir, o Sultão lhe concedeu o pedido.

O Vizir correu para casa, juntou cem moedas de ouro, depois foi visitar o caçador que cuidava dos cães do Sultão.

Ofereceu ao homem as cem moedas de ouro e disse: "Deixe-me cuidar dos cães durante dez dias".

O caçador concordou e durante os dez dias seguintes o Vizir cuidou das feras com muita atenção, tratando-as bem e alimentando-as bastante.

No final dos dez dias elas estavam comendo na sua mão. No décimo primeiro dia, o Vizir foi chamado à presença do Sultão, e este assistiu enquanto o Vizir era jogado aos cães.

Mas quando as feras o viram, correram até ele e mordiscaram afetuosamente suas mãos e começaram a brincar com ele.

O Sultão ficou espantado e perguntou ao Vizir por que os cães haviam poupado a sua vida.

O Vizir respondeu:

"Cuidei desses cães durante dez dias e o senhor mesmo viu o resultado.
Eu cuidei do senhor durante trinta anos, e qual foi o resultado? Fui condenado à morte por causa de falsas acusações levantadas por meus inimigos”.

O Sultão corou de vergonha. Ele não só perdoou o Vizir como lhe deu belas roupas e lhe entregou os homens que o haviam difamado.

Mas o nobre Vizir os libertou e continuou a tratá-los com bondade.

Por vezes nós temos agido como o Sultão da história. Desconsiderando pessoas que nos são fiéis por longo tempo, damos ouvidos a outras que desejam destruir e infelicitar.

Há sempre caluniadores nos palcos terrenos, e sempre há quem lhes dê ouvidos e crédito.

O indivíduo que fala mal dos outros quando estes estão ausentes, não tem boas intenções.

Quem deseja edificar, corrigir equívocos, melhorar a situação, fala diretamente com os envolvidos e ouve as suas razões.

Geralmente instigadas pela inveja, o ciúme, o despeito, pessoas arrasam a vida de outras pessoas e geram infelicidade para si mesmas, num futuro próximo ou distante.

Por isso, é sempre importante pensar sobre as verdadeiras intenções daqueles que gostam de fazer comentários sobre quem não está presente e não tem a menor chance de se defender.

É importante considerar, ainda, que quem faz comentários maldosos dos outros para você, poderá fazer de você para os outros, logo mais.

Pensando assim, sempre que o assunto em pauta for uma pessoa, seria justo que ela pudesse participar da conversa.

Você não gostaria de estar presente quando o assunto fosse você?

Pois bem, é muito provável que as outras pessoas também desejem o mesmo.

Por mais fascinante que seja falar mal dos outros “pelas costas”, isso jamais fará dessa prática uma atitude nobre.

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REDAÇÃO DO MOMENTO ESPíRITA
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ANSIEDADE

Ansiedade no domínio do espírito, de certo modo, assemelha-se ao defeito de instalação no engenho elétrico, provocando curto-circuito.

Imprevidência atraindo desastre.

Consumo desnecessário de energia impedindo a função oportuna da máquina.

E não é só. Quanto desgaste inútil em forma de doença, a se revelar através de obscuros desequilíbrios no corpo e na alma? Ansiedade não é esperança, porque a esperança é paciência operosa, trabalhando pela realização daquilo que espera. Expectação aflitiva é tensão destruidora, obstaculizando o construtivismo da ação.

A vida não avança e não melhora, nem com inércia, nem com inquietação. Se dificuldades atravessam a estrada, apóie-se à confiança.

Os Poderes Maiores que garantem os movimentos da Terra, no espaço cósmico, tanto quanto asseguram a existência da clorofila no talo de erva no vale, zelam por você.

Não tema senão a si mesmo, nos pontos vulneráveis de nossas fraquezas íntimas.

Conserve o destemor na consciência pacificada.

A nuvem que estrondeia nos céus não é senão chuva que fertiliza a secura da gleba e eletricidade que purifica a corrupção do ar.

Dores costumam ser os mais preciosos avisos da natureza. Provações quase sempre constituem recursos de elevação que talvez jamais recebêssemos sem elas.

Detenhamos a certeza de que opressão não é fator que ajude a resolver problema algum. Ao revés, agrava as menores necessidades de paz, transformando a insignificância de um sintoma no drama da agonia.

Usemos o conhecimento superior na edificação da tranqüilidade em nós.

Recordemos as longas fileiras dos fronteiriços da loucura e da obsessão que os processos da angústia desnecessária tangem no rumo dos manicômios.

Lembremo-nos dos milhares de irmãos que a ansiedade escraviza nos tranqüilizantes anulando-lhes, não raro, as forças com substâncias tóxicas de que não precisam.

Ouçamos as palavras do Cristo, quando nos adverte, claramente: “não estejais inquietos pelo dia de amanhã, porquanto o amanhã cuidará de si. A cada dia basta o seu trabalho.”.
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Kelvin Van Dine & Waldo Vieira

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quinta-feira, 25 de setembro de 2008

EU AMO? TU AMAS? ELE AMA? NÓS AMAMOS?

Há algum tempo... comecei a dizer para mim mesma eu amo, eu me amo... tem sido interessante! Faça essa experiência.

Como já falei, há um tempo venho experienciando o amar-me integralmente. Desde então, aprendi que uma vez que começamos a afirmar aquele amor incondicional por nós mesmos diariamente, as mudanças podem vir num piscar de olhos.

Descubra por você mesmo se ainda não o fez. Comece dizendo a você mesmo, várias vezes ao dia, afirmativas simples, do fundo do coração, positivas, visualizando secretamente: "Eu me amo incondicionalmente", "Sou uma pessoa maravilhosa", "Sou uma pessoa com muitos sonhos", "Deus controla o meu ser", "Tenho valor", "Aceito e amo todas as partes do meu ser", "Deus me ama", "Confio em mim", "Perdôo-me e gosto de mim mesma exatamente como sou".

E estou exatamente num outro ponto da minha busca. Fiz-me certas perguntas relativas ao que é preciso fazer para se amar incondicionalmente: Posso ser eu mesma em todas as ocasiões e permito que os outros sejam eles mesmos sem julgá-los, criticá-los ou condená-los? Posso amar e amar e continuar amando sem pedir nada em troca? Posso amar alguém com a mesma profundidade, com a mesma intensidade, sem levar em conta se estamos juntos ou separados? Posso continuar amando quando não aprovo algo que disseram ou fizeram para mim, para minha filha, para meu filho, para meu marido?

Posso amar tanto as pessoas de modo que esteja disposta a deixar que partam, porque sei que fazendo assim elas crescerão e ganharão em maturidade? Posso amar tanto uma pessoa que pare de ajudá-la porque sei que se continuar auxiliando-a dificultarei seu crescimento e evolução? Posso amar tanto a alguém a ponto de vê-lo trocar-me por outra e não guardar mágoa, ressentimento ou ter ciúme? Posso amar tanto a alguém a ponto de saber literalmente que negou ajuda para meu filho e ele (meu filho) morreu, e não guardar nenhum sentimento de tristeza, de pesar por essa pessoa, quiçá até pena por ter conhecimento que essa pessoa jamais amou a si própria?

Meu Deus! Quando puder honestamente dizer "SIM" a todas essas perguntas sinto que começarei a experimentar a essência do amor incondicional.

Descobri que essas perguntas eram uma boa medida para sondar em que grau estava expressando o amor incondicional em todos os meus relacionamentos. Quando estou sendo testada e caio, entregando-me a toda sorte de emoções negativas, a orientação que me vem, lá do Alto, exatamente no momento em que me conecto com Deus, na intimidade só com ELE, na meditação de todos os dias, é a seguinte: "Não se condene, não se julgue. Perdoe-se e prossiga, pois preciso de você. EU, seu PAI, capacito os escolhidos".

Assim, tenho procurado viver, buscado ouvir de Deus que meu nome está inscrito nas chagas da palma da mão DELE e não me aborreço com alguém ou com algo, e descubro que não perco muito mais tempo ou energia mergulhando em auto-piedade e sentindo-me fracassada. Hoje olho a situação para ver o que posso aprender com ela e, então, sigo em frente, sem abaixar a cabeça para ninguém, apenas para me curvar diante de Deus! Encaro tudo o que acontece como uma lição; isso eu falava muito para meu filho, e ainda falo para minha filha. Como, então, deixar de aprender e exercitar isso comigo... agora meu filho... não volta mais!

Não há fracasso em minha vida atual, já vivi todos... Agora, só o sucesso, que é consequência de aprender e aplicar as lições.

E você? Você se ama? Há amor em seu coração? Imagine viver num mundo onde todos se amem incondicionalmente. Isso é possível, sabe, mas tudo começa em você para só então manifestar-se cada vez mais exteriormente até atingir os outros. Se você não está amando incondicionalmente, sabe o porquê? Está pronto a correr o risco de confiar em você mesmo e nos outros? Está disposto a abrir mão de seus próprios interesses para que possa chegar aos outros mais livremente? Está disposto a correr o risco de amar incondicionalmente? Ou construiu uma cerca espinhosa à sua volta para proteger-se, porque sabe de suas falhas, de sua pequenez? Ou, porque foi ferido ou tem medo de o ser? Sempre que agi assim, descobri que isso não só impede o amor de fluir para dentro de nós como também cerceia a sua exteriorização, "Holly of Holly" (Holly é Floral de Bach que trabalha o amor; mas, por favor, não tome sem uma recomendação terapêutica). Amor & Amor!

A vida é sempre uma via de mão dupla: o dar e o receber. A menos que haja um fluxo constante exterior e interior do amor incondicional, um incessante dar e receber, o coração humano gradualmente congela-se, pois a força vital que é o amor foi cortada. É o que acontece com uma planta que foi negligenciada e que gradualmente acaba por definhar e morrer; e isso acontece também com o ser humano: muitas vezes é negligenciado. Que pena de quem negligência... só Deus para perdoar!

O amor incondicional é aquele que com Jesus somos tudo, sem ELE não podemos coisa alguma; por mais bonito que sejam os sonhos, sem Jesus não existem sonhos, mas com Jesus todos os sonhos são possíveis; tudo posso Naquele que me Fortalece. Com Jesus há jeito para todas as situações.

Quando as nossas forças parecerem que estão liquefeitas, Jesus as solidifica. Todas as coisas podemos em Jesus, que é a nossa rocha! ELE é Puro Amor Incondicional! Mas, para tanto precisamos cumprir essa promessa, não basta falar em Jesus... há a necessidade de tomarmos posse Dele para amarmos a nós mesmos e ao outro e vivermos o amor incondicional.

O amor incondicional começa de forma imperceptível, no coração... somente na Fé, no invisível, no mistério, nas pequenas coisas e cresce cada vez mais. Assim, não pense que ele tem que vir de uma só vez. O segredo está em amar-se com força, com compaixão, com humildade, independência e plenitude. Sua vida será mais plena e completa quando o Amor Incondicional for o princípio que a rege.

Sinto que todos temos um trabalho enorme a fazer: é o trabalho silencioso de criar cada vez mais amor no mundo!

Eu amo? Tu amas? Ele ama? Nós amamos
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Neide AC---Adapatação do texto Amor Incondicional, de Eileen Caddy
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quarta-feira, 24 de setembro de 2008

EU DESEJO QUE VOCÊ SE FRUSTE!

Certamente, o título deste artigo é um tanto agressivo. Eu sei! Acontece que queria mesmo chamar a atenção para o quanto estamos precisando aprender a lidar com as frustrações. Temos vivido um momento muito delicado no que se refere a encarar os “não” que a vida nos impõe.

Cada dia uma notícia mais terrível que a outra e sempre tendo como mote principal a incapacidade de aceitar uma negação, seja de quem for. Filha mata os pais porque eles não aprovam seu namoro. Namorado mata namorada porque ela não quer mais continuar a relação. Namorada mata namorado porque descobre uma traição. Mãe mata filhos porque o marido a abandonou. Neto mata avó porque ela não queria que ele fizesse barulho.

Um número assustador de pessoas que simplesmente decidem acabar com a vida do outro e, tantas vezes, com a própria vida porque as coisas não aconteceram exatamente como elas previam ou gostariam.

O que é isso?!? Onde é que vamos parar? Será mesmo que não existe outra maneira de lidar com tudo isso? Eu sei que o mundo exige cada vez mais de nós, que o fracasso faz com que nos sintamos fora de uma competição acirrada e de um objetivo insano de ser feliz e ter sucesso a qualquer preço, mas ‘peraí’... está na hora de avaliarmos outras possibilidades mais criativas para o que é inevitável: a frustração!

Todos nós, indiscutivelmente, independente de classe social, situação financeira, origem, cultura ou raça, temos de lidar com os fracassos, as perdas e as dores decorrentes do exercício de viver. Portanto, há de haver uma conseqüência nobre de tudo isso: aprendizado, amadurecimento, crescimento interior, enfim, auto-superação!

Antigamente, perdia-se um amor e isso se tornava inspiração para lindos poemas, músicas inesquecíveis ou atos belíssimos na tentativa de reconquistar a pessoa amada, tais como uma serenata ao pé da janela, uma declaração de amor em público ou o envio de dúzias e dúzias de rosas. Hoje, perde-se um amor e tudo vira uma tragédia insana e sem sentido.

Antigamente, recebiam-se proibições dos pais e isso se tornava uma fuga de casa por uma noite, uma carta malcriada ou até um motivo para lutar por causas maiores. Hoje, recebem-se ordens dos pais e isso se torna razão para destruí-los, massacrá-los ou feri-los.

Onde está nossa sensibilidade? Onde está nossa motivação para transformar limites em novos horizontes? Onde está a noção do que seja compreensão, aceitação e fé?

Eu desejo, sim, que você e eu continuemos nos frustrando, até porque não há outro modo de evoluir; mas desejo, sobretudo, de todo meu coração, que consigamos lidar com nossas dificuldades de um modo mais humano e criativo.

Esmurremos o travesseiro, fechemos a porta do quarto e choremos a noite inteira, martelemos 118 pregos num pedaço de madeira, sem parar, até esgotarmos toda nossa energia raivosa, mas pelo amor de Deus, não destruamos uma vida, não acabemos com o que é sagrado, não desperdicemos a oportunidade de ser gente e agirmos como tal.

E assim, de frustração em frustração, quem sabe possamos perceber que não há nada mais fantástico e sublime do que a arte de aprender a transformar um “não” em mais uma chance de vencer e ser feliz...
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ROSANA BRAGA
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TEU RECANTO

Quando se te fale de paz e felicidade no mundo, reporta-te ao serviço que a vida te confiou.

Efetivamente, não podes acionar alavancas que determinem tranqüilidade e ordem para milhões de pessoas; no entanto, é justo assegures a harmonia de teu recanto. Seja ele uma casa de vastas dimensões, um pequeno apartamento ou apenas um ângulo de quarto estreito, esse é o teu mundo pessoal que povoas mecanicamente com as tuas forças mentais consubstanciadas naquilo que sentes e sonhas. É razoável coloques nele o que possuas de melhor. A limpeza digna e os pensamentos nobres, os planos de ventura e os anseios de progresso. Ai conviverás com as meditações e as páginas que te levantem o espírito aos planos mais elevados e pronunciarás as palavras escolhidas do coração para ajudar e abençoar.

Nessa faixa de espaço, recolherás as impressões menos felizes dos outros em torno da vida, de modo a reformulá-las sensatamente com o verbo otimista e edificante de que dispões, aperfeiçoando e abrilhantando as idéias e opiniões que te procurem a convivência.

Embalsamarás esse lugar pequenino com as vibrações de tuas preces, nelas envolvendo os amigos e adversários, endereçando a cada um deles a tua mensagem de entendimento e concórdia, daí saindo, de sol a sol, a fim de espalhares o melhor de ti mesmo, a benefício dos semelhantes, a começar do reto cumprimento das tuas obrigações.

Toda vez que venhas a escutar comentários alarmantes, acerca das convulsões da Terra ou dos problemas cruciantes da Humanidade, reporta-te ao teu recanto e recomeça nele, cada dia, o serviço do bem.

Todos possuímos situação particular, perante a Providência Divina, tanto quanto possuímos exato lugar à frente do Sol.

Considera a importância da tarefa em tuas mãos para o engrandecimento da vida. Tudo o que existe de grande e de belo, bom e útil, vem originalmente do Criador por intermédio de alguma criatura, em alguma parte. Examina o que sentes, pensas e fazes, no lugar em que vives.

Teu recanto – tua presença.

Onde estiveres, estás produzindo algo, diante do próximo e diante de Deus.
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EMMANUEL & CHICO XAVIER
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terça-feira, 23 de setembro de 2008

TUDO DE BOM PARA VOCÊ!

Muitas vezes ouvimos isso - falado para nós mesmos ou para uma outra pessoa.

"Tudo de bom para você!" - um desejo muito comum e muito gostoso. Um desejo que mostra carinho, amor, solidariedade e a vontade de que uma outra pessoa se sinta bem.

"Tudo de bom para você!" - um desejo que fala de bem-estar, de comodidade, de aconchego, de saúde - do corpo e da alma - para uma outra pessoa inteira.

"Tudo bem! Tudo jóia!" - não há ninguém que não goste de viver e poder responder assim.
Mas, muitas vezes, a vida parece não refletir isso.

Há experiências, situações e períodos que parecem ser o contrário do "tudo bem", aqueles nos quais tem-se a impressão de que "todo mundo está contra mim".
Mesmo assim a vida, normalmente, está mais ou menos no meio-termo, um pouco de bem, um pouco de mal; há, no entanto, a tendência de ressaltar o lado pior. E cada um de nós conhece pessoas que quase sempre falam da vida como desfavorável, detestável, até horrível e calamitosa.

"Tudo de bom para você!" - um desejo piedoso, sem expressão no dia-a-dia, ou uma maneira de falar para que possamos aceitar a vida normal mais facilmente?

Eu não sei, mas não quero parar de refletir sobre isso.
Pois a nossa fé convida - junto com o nosso Deus - para que demos conta desse desejo comum e esperemos mais do que é comum. Esse convite a viver mais feliz, alegre e contente transcende as nossas expectativas e quer que descubramos uma outra maneira de encarar a nossa vida - como o apóstolo Paulo diz na Carta aos Romanos, no capítulo 8, versículo 28: "Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus".

Eu entendo essa frase assim que o apóstolo quer nós motivar explicitamente a olhar de modo bem diferente aos acontecimentos do dia-a-dia. Ele quer que encontremos o carinho e o amor, a bondade e a gentileza de nosso Deus em cada momento e em cada acontecimento cotidiano ou extraordinário da nossa vida - sejam eles bons ou maus.

Isto é, como eu entendo, uma troca e mudança bem grande, pois normalmente entendemos as ocorrências ruins, e as ocorrências boas também, como sem sentido e utilidade. Agora podemos, graças a Deus, descobrir, compreender e aceitar que o nosso Deus nunca está contra nós. Ao contrário, Deus quer que a nossa vida dê certo.

Para que possamos aceitar esse sentido em tudo, o nosso Deus concede experiências como sinais: uma tarefa difícil resolvida, uma doença grave vencida, uma decepção profunda superada, um caminho novo encontrado, um / uma... vocês podem continuar a contar essas experiências por muito tempo.

Eu sei que elas não superam todas as dificuldades que conhecemos e encontramos. A miséria do nosso mundo não desaparece como por mágica. Mas, na verdade, temos a opção verdadeira de ir em frente. Podemos começar e continuar a crer que nunca vai acontecer nada que nos afaste de Deus e do seu Reino.

Isto não é só um desejo piedoso, isto é verdade e o convite para uma vida diversa: sempre com Deus ao nosso lado."Tudo de bom para você!"
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P. Gert Müller
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MULHER...

Mulher...

Você...o mais lindo sentimento...

Querida Mulher, a razão da sua existência

O grande mérito da sua humanidade

Nunca residiu em suas curvas
Ou em sua castidade.

Se o fizeste, ao povoar, em cintilante devoção
Por tantas vezes, o imaginário alheio,
Fizeste-o pela suprema nobreza
Da sua ímpar natureza.

Não se acha em santidade,
Quando dá a caridade,
Ensinando amizade,
Tens aqui toda a verdade.

Dessa forma Mulher, você chegou até aqui
Após colocar-nos, suas sementes, no mundo
Definirá Ternura, ao chegar e ao partir

Tornar-se-á a alma mais pura: segundo
Como amou, ama e ainda amará

À nós homens, exemplificando-nos...

Bem como à nós todos, seus filhos
Herdeiros do seu amor (vem daí o nosso brilho)

Para o esteio das provas do coração
Que moldarão sua essência à superação,
Para das cinzas renascer eternamente
Fazendo o universo, enfim, contente

Reinventando a vida, do jeito mais belo...

E agora sim, posso dizer

Que conheço a fascinação de perto
Que conheço a graciosidade e a beleza do ser

Desde que meus olhos mergulharam nos seus...

Desde a primeira vez tem sido assim

Foi em Você que encontrei algo de Deus

Foi em Você que encontrei a razão para mim

No ato de cuidar, desejar e sonhar

No ato do Bem, até de Sofrer, e ato de Fé

Com todo o carinho, para sempre amar

Você, o mais lindo sentimento... Mulher.

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Flavius Versadus
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segunda-feira, 22 de setembro de 2008

PERFEIÇÃO DIVINA

"Nós nos transformamos naquilo que praticamos com freqüência. A perfeição, portanto, não é um ato isolado, é um hábito." (Aristóteles)

Faça um pedido ao Universo,
mas, não o faça de qualquer jeito,
pense em você plenamente feliz.
Imagine-se rindo gostosamente,
cabelos ao vento, cabeça leve,
de mãos dadas com alguém importante,
sinta esse momento,
ouça o seu coração batendo...

É um momento único,
uma experiência que você deve repetir,
sempre ao acordar.
Esqueça-se dos problemas,
dedique-se ao espreguiçar-se gostosamente,
reserve pelo menos 3 minutos para você,
ver a vida com novos olhos,
mentalizar desejos, sonhar, renovar sonhos.

A vida entende as repetições,
a vida espera insistência,
o sonho reclama persistência,
então, não deixe de sonhar,
tente mais uma vez, não desista.

Quando menos esperamos, o que era sonho,
virou realidade, e novos sonhos já se formaram,
porque somos alimentados pelo desejo de conquistar,
e a cada conquista, nos tornamos vencedores,
campeões de nós mesmos, pois vencer,
é antes de mais nada,
superar a si mesmo,
as nossas próprias limitações.

Feche os olhos, faça um pedido ao Universo,
insista na alegria, no amor, na vida,
tenha certeza de que em algum lugar especial,
seu pedido foi ouvido, anotado e preparado,
e começa a tomar forma nesse instante.

Os ventos da realização começam a soprar,
na eternidade dos dias de sol, que Deus,
em sua infinita misericórdia concede gratuitamente,
a cada filho seu, sem escolher ninguém,
o sol toca o rico e o pobre,
o amarelo e o branco,
generosamente por igual.

Por isso, sopre agora o seu pedido ao Universo...
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Paulo Roberto Gaefke
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PALAVRAS DE ESTÍMULO

A experiência da dor e da soledade, cimentando os compromissos da redenção a benefício nosso, é dádiva de Deus, que nos cumpre valorizar sem qualquer amargura.

Não são os que fruem, nem os que se utilizam do corpo para o prazer, os que transitam ditosos.

Houve tempo em que assim pensando — usufruir até a exaustão — utilizamo-nos da vida para os actuais processos de recuperação afligente...

Hoje, os teus são os compromissos com o amor silencioso e a ação renovadora de espalhar a mensagem espírita quanto te permitam as possibilidades, sem esquecimento das tarefas normais, nas quais tens empenhado a existência.
Ora e serve, estuda e medita, sem cansaço, para servires sem desfalecimento.

Se a árvore temesse a poda, decretar-se-ia à inutilidade prematura...

Se os metais evitassem a fornalha, candidatar-se-iam ao aniquilamento pelo desgaste ante a humidade...

Se o solo se negasse à chuva abundante, terminaria em deserto infeliz...

É sempre a bigorna da aflição trabalhando hoje em dor, a fim de evitar destruição amanhã pela dor.

Aproveita com sabedoria tuas horas e ganha os teus minutos na ação edificante, sem pessimismo nem receio de qualquer porte.

Os espinhos do passado, cravados nas carnes da alma, abrir-se-ão em flores de paz, mais tarde.

Quando a fonte generosa tem os minadouros esgotados, diz-lhe a nuvem passante: "Espera!"

Quando o fruto verde estua, fala-lhe o sol amigo: "Espera!"

Quando o sofrimento domina, canta-lhe a fé: "Espera!"

Vem a chuva e a fonte se enriquece; o calor chega e o fruto amadurece; a fé arde e o sofrimento pacifica...

Em nossa área de evolução tudo segue marcha equivalente.

Espera!

Transfere as tristezas da Terra e confia nas alegrias do reino, desde hoje até mais tarde.

Não temas nunca!

A sós se encontra quem se afasta do amor de Deus e nem assim este se detém em abandono.

Conserva o optimismo e ajuda os corações em agonia maior, tu que sabes das agonias silenciosas do coração.

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JOANNA DE ÂNGELIS & DIAVLDO P. FRANCO
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sábado, 20 de setembro de 2008

OS SEGREDOS DO UNIVERSO


Como criou Deus o Universo?
Para me servir de uma expressão corrente, direi: pela sua Vontade. Nada caracteriza melhor essa vontade onipotente do que estas belas palavras da Gênese - “Deus disse: Faça-se a luz e a luz foi feita.”
Questão nº 38

Ao ligarmos a tomada o recinto escuro é inundado de claridade, permitindo-nos visualizar o que ali está.

Mais exatamente enxergamos sua imagem conduzida pela luz até nossos olhos. Estes funcionam como câmeras de vídeo registrando as emissões luminosas que produzem o fenômeno da visão no cérebro.

Isto significa que quanto mais distante estivermos mais tempo levaremos para tomar conhecimento da imagem que chega.

Como a luz viaja à velocidade de aproximadamente trezentos mil quilômetros por segundo, um objeto a três metros de distância será visualizado em milionésimo de segundo, fração de tempo imperceptível para nós.

A diferença se faz sentir quando observamos o firmamento.

O Sol, por exemplo, está a aproximadamente cento e quarenta e nove milhões de quilômetros. Contemplamos sua imagem com uma defasagem de oito minutos.

Se fotografarmos uma estrela situada a mil anos-luz registraremos como era há dez séculos.

No céu, portanto, contemplamos o passado.

Vemos estrelas que talvez não mais existam...

Não vemos aquelas cuja luz ainda não chegou com a notícia de seu nascimento...

Imaginemos um planeta situado no centro da Via Láctea, a aproximadamente trinta mil anos-luz . Hipotético morador, usando um super telescópio, registraria como viviam nossos ancestrais.

Seria possível realizar um completo levantamento da Terra, desde os seus primórdios, simplesmente fotografando nosso planeta a distâncias progressivas com instrumental ótico adequado.

Outro aspecto curioso relacionado com a Astronomia diz respeito à nossa condição de viajores do Infinito, passageiros de uma imensa nave espacial - a Terra, que se desloca vertiginosamente, obedecendo a vários movimentos.

Alguns deles:
Em torno do próprio eixo.
Em torno do Sol.
Em torno de determinada região do Cosmo, acompanhando a Via Láctea.

No entanto a Terra parece absolutamente imóvel, porquanto faltam-nos elementos de referência.

Viajando num trem constatamos que se desloca observando as imagens que se sucedem na paisagem.

Se fecharmos os olhos, haverá o barulho das rodas.

Se taparmos os ouvidos restará o sacolejo sobre os trilhos.

Eliminado o atrito e sem nada ver ou ouvir teremos a impressão de que o trem está imóvel.

É exatamente o que ocorre com a nave terrestre.

O Sol e as estrelas estão muito distantes para servirem de referência visual e nosso planeta desloca-se suavemente pelo espaço infinito.

Fica a impressão de absoluta imobilidade.

A Astronomia progrediu notavelmente neste século.

Modernos instrumentos permitem muito mais do que simplesmente observar o movimento dos astros.

Pode-se, por exemplo, com o uso do espectroscópio, que decompõe a luz que chega das estrelas, definir de que são feitas, sua idade, velocidade, distância, tamanho, luminosidade....

O Efeito Doppler, uma análise espectral que define a direção das estrelas, demonstra o Universo em expansão.

Isto sugere que houve um momento em que toda a matéria existente esteve tão incrivelmente comprimida que poderia ter a forma de minúsculo ovo

. Há aproximadamente quinze bilhões de anos, houve o que os cientistas chamam de Big Bang, não propriamente uma explosão, mas um movimento violento de expansão, com tal concentração energética que se fez naquele momento uma monumental luz. Nascia o Universo.

Os místicos sempre intuíram como tudo começou.

Na milenar civilização hindu concebe-se que um ovo dourado produzido pela divindade se rompeu em determinado momento dando origem ao Universo.

Na Bíblia, a imagem poética: Faça-se a luz e a luz se fez...

Pairando acima de cientistas e religiosos temos a figura augusta do Cristo, luz intensa que brilhou na Terra há dois mil anos, permitindo-nos identificar a força suprema que movimenta o Universo e sustenta a vida.

Chama-se Amor.

Viajores da Eternidade, deslocando-nos em velocidade vertiginosa pelo Infinito, a bordo da nave Terra, tranqüila seria nossa jornada se exercitássemos amor.

Jesus, que amou intensamente, legou-nos a fórmula ideal:

Tudo o que quiserdes que os homens vos façam, fazei-o assim também a eles.

Quando, num prodígio de entendimento e harmonização, todos os homens seguirem essa orientação, teremos a mais espantosa revolução na sociedade humana. Cessarão os desníveis sociais absurdos que fazem a vergonhosa convivência entre a miséria e a opulência...

Acabaremos com a fome e a desolação...

Ninguém se sentirá feliz em casa confortável, com belo guarda-roupa e sortida despensa, enquanto existirem multidões que não têm onde morar, nem o que vestir, nem o que comer...

Inibindo o amor há o velho egoísmo humano, que nos leva a racionalizações para justificar a omissão diante dos pobres de todos os matizes. São eleitos de Deus, que lhes impõe males e privações para conduzi-los ao Céu - explicam muitos religiosos...

Estão resgatando débitos cármicos - dizem muitos espíritas...

Madre Teresa de Calcutá, a grande servidora do Cristo, comenta sabiamente: Falar sobre os pobres está em moda, mas conhecer, amar e servir aos pobres é coisa bem diferente.

Talvez consigamos algo nesse sentido se cultivarmos um pouco de compaixão; se, diante das misérias humanas, a gente ter dó, como se diz popularmente. Compadecendo-nos venceremos o imobilismo e talvez sejamos até capazes de vivenciar o amor, cujo melhor sinônimo, aquele que melhor o explicita, é o verbo servir.

A propósito, diz um sábio judeu que aprendeu o verdadeiro amor ao próximo ouvindo a conversa de dois aldeões.

Dizia o primeiro:
-Diga-me, amigo João, você gosta de mim?
-Claro! Sou seu amigo. Gosto muito de você.
-Você sabe, amigo João, o que me dói?
-Ora, como posso saber o que lhe dói?
-Mas, João, se você não sabe o que me dói, como pode dizer que gosta de mim?

Conclui o sábio: O verdadeiro amor ao próximo consiste em saber o que dói no outro.

De lição em lição aprendemos o que é o amor.

Um dia nos disporemos a exercitá-lo.

Então, o Universo não terá segredos para nós.

Seremos parte dele, integrados no infinito amor de Deus.

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RICHARD SIMONETTI
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sexta-feira, 19 de setembro de 2008

O CAMINHO DA PAZ


Dos grandes flagelos do mundo antigo, salientavam-se dez que rebaixavam a vida humana:

A barbárie, que perpetuava os desregramentos do instinto.

A fome, que atormentava o grupo tribal.

A peste, que dizimava populações.

O primitivismo, que irmanava o engenho do homem e a habilidade do castor.

A ignorância, que alentava as trevas do espírito.

O insulamento, que favorecia as ilusões do feudalismo.

A ociosidade, que categorizava o trabalho à conta de humilhação e penitência.

O cativeiro, que vendia homens livres nos mercados da escravidão.

A imundície, que relegava a residência terrestre ao nível dos brutos.

A guerra, que suprime a paz e justifica a crueldade e o crime entre as criaturas.

Veio a política e, instituindo vários sistemas de governo, anulou a barbárie.

Apareceu o comércio e, multiplicando as vias de transporte, dissipou a fome. Surgiu a ciência, e exterminou a peste.

Eclodiu a indústria, e desfez o primitivismo.

Brilhou a imprensa, e proscreveu-se a ignorância.

Criaram-se o telégrafo sem fio e a navegação aérea, e acabou-se o insulamento.
Progrediram os princípios morais, e o trabalho fulgiu como estrela na dignidade humana, desacreditando a ociosidade.

Cresceu a educação espiritual, e aboliu-se o cativeiro.

Agigantou-se a higiene, e removeu-se a imundície.

Mas nem a política, nem o comércio, nem a ciência, nem a indústria, nem a imprensa, nem a aproximação entre os povos, nem a exaltação do trabalho, nem a evolução do direito individual e nem a higiene conseguem resolver o problema da paz, porquanto a guerra – monstro de mil faces que começa no egoísmo de cada um, que se corporifica na discórdia do lar, e se prolonga na intolerância da fé, na vaidade da inteligência e no orgulho das raças, alimentando-se de sangue e lágrimas, violência e desespero, ódio e rapina, tão cruel entre as nações supercivilizadas do século XX, quanto já o era na corte obscurantista de Ramsés II – somente desaparecerá quando o Evangelho de Jesus iluminar o coração humano, fazendo que os habitantes da Terra se amem como irmãos. É por isso que a Doutrina Espírita no-lo revela, atualmente, sob a luz da Verdade, fiel ao próprio Cristo que nos advertiu, convincente: - “Conhecereis a Verdade e a Verdade vos fará livres”.
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EMMANUEL & CHICO XAVIER
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CONSTRUÇÃO SOBRE A ROCHA

Você se considera uma pessoa de fé?

Não importa qual seja a sua religião, mas será que você tem plena confiança nas verdades que aprende, a ponto de obter sustentação nas horas difíceis?

Para os cristãos, há um ensinamento do Cristo que vale a pena relembrar e refletir.

Em Mateus, cap. 7, versículos 21 a 29, lemos o seguinte:

Todo aquele que ouve estas minhas palavras, e as põe em prática, será como um homem prudente que construiu sua casa sobre a rocha.

Caiu a chuva, vieram as enxurradas, sopraram os ventos e deram contra a casa, mas ela não desabou. Estava fundada na rocha.

Mas todo aquele que ouve estas minhas palavras, e não as põe em prática, será como um homem tolo que construiu sua casa sobre a areia.

Caiu a chuva, vieram as enxurradas, sopraram os ventos e deram contra aquela casa, e ela desabou. E grande foi sua ruína.

Jesus se refere, claramente, à fé operante daqueles que ouvem as suas palavras e as praticam.

A fé operante é aquela que nos sustenta nas horas mais difíceis da vida.

Será que a nossa fé resiste às chuvas, ventos e enxurradas que chegam a cada dia?

Ou será que o mais leve vento derruba a nossa confiança em Deus?

Será que, quando o vendaval da morte arranca do nosso convívio uma pessoa querida, nossa casa ainda continua firme, ou desaba como as construções feitas sobre a areia?

Nesses momentos, só a certeza da imortalidade da alma e da individualidade que nosso ente caro guarda após a morte, será capaz de nos trazer conforto íntimo.

Quando a nossa fé não está fundamentada na razão, passamos a nos questionar:

“E se a morte for o fim de tudo? E se meu familiar querido se foi para sempre? E se aquele corpo que foi enterrado era tudo que existia?”

Nessas horas, o cristão se esquece que o mestre, de quem se diz seguidor, deu o maior exemplo de imortalidade e individualidade, voltando depois de ter sido morto e enterrado.

E voltou para provar que o túmulo não é o fim da vida, e que o espírito conserva sua individualidade, isto é, não se perde no todo, como uma gota d’água no oceano.

Tendo essas bases sustentando a fé, nada a fará desabar, nem mesmo os mais terríveis temporais.

E se é capaz de sustentar diante da mais terrível das dores, que é a da separação pela morte, que força não terá frente às demais amarguras? Se em algum momento a sua fé demonstrar fragilidade diante de uma situação qualquer, talvez seja hora de você buscar solidificar suas certezas.

Se você diz ter fé num Deus justo e bom, nada que lhe aconteça deverá ser motivo de desespero.

Se nas bases da sua fé está bem sedimentada a certeza de que cada um receberá segundo suas obras, nenhuma tempestade a abalará.

Você terá sempre confiança plena no Criador, que tudo sabe e a tudo provê.

Mas, se a mais leve brisa abala suas frágeis crenças, é hora de refletir, estudar a fundo as bases da sua religião e fortalecê-las.

Só assim essa construção estará firmada na rocha. Na rocha de convicções inabaláveis.

Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da humanidade.
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EQUIPE DE REDAÇÃO DO MOMENTO ESPÍRITA
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