sexta-feira, 5 de setembro de 2008

"Pois qual é mais fácil, dizer: Estão perdoados os teus pecados, ou dizer: Levanta-te e anda!" (Mateus 9:5)

O sentimento de culpa é deprimente. Pode bloquear o nosso discernimento. No entanto, não podemos permitir que um acontecimento negativo impeça que caminhemos em busca de uma luz maior.

Se você se sente culpado neste momento, pare e medite.

Você acha que errou?

Por que considera tal ato um erro?

Você poderia ter agido de outra forma?

E por que agiu desta e não da outra forma?

Medite nas respostas e pense:

Se fosse outra pessoa no seu lugar, você a condenaria?

E se essa pessoa fosse um ente muito querido seu?

Qual seria a sua opinião, ou atitude a tomar no caso?

Lembre-se de que você também é amado por alguém, se não for neste mundo é do outro lado da vida.

Tudo o que você faria em favor do seu ente querido, o seu protetor poderá fazer também por você, e certamente fará, mesmo você não vendo.

Agora pense mais uma vez:

O seu erro prejudicou alguém?

Existe meios de você reparar esse prejuízo?

Se existir, procure reparar, mesmo que isso venha a ferir o seu orgulho.

Não se preocupe com desvantagens sociais ou éticas.

No momento o seu sofrimento é emocional, portanto, o que você está precisando agora é libertar a consciência para superar o sentimento de culpa.

Não existe meios de reparar? Apegue-se à prece e, se possível, a um trabalho voluntário.

Lembre-se de que nós humanos somos ainda muito imperfeitos, temos muito a caminhar para chegar à perfeição. Somos todos passíveis de erros.

Aproveite a experiência como lição.

Jesus disse à mulher surpreendida em erro: "Vai e não peques mais".

Procure estar atento para não repetir o mesmo erro.

Trabalhe em favor do próximo e de seu próprio aprimoramento.

Fomos todos criados por Deus, um dia voltaremos a Ele enriquecidos pelas experiências e purificados através do esforço próprio.
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Maria Cotroni Valenti
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