sexta-feira, 10 de outubro de 2008

SENSATEZ E A ORAÇÃO

Para se ter êxito na prática das boas ações, somente a devoção mostra-se insuficiente, havendo a necessidade de orientar-se com sensatez.

A sensatez dá-nos a possibilidade de concentrar nossa energia sobre aquelas obras que mais correspondem à nossas forças e habilidades.

A sensatez também ajuda-nos a escolher as atitudes que levar-nos-ão aos melhores resultados.

Na literatura sacra, a sensatez também é chamada de bom senso, ou o dom do bom senso.

A sabedoria vem a ser o grau máximo da sensatez, reunindo o conhecimento, a experiência e a compreensão da realidade espiritual dos fenômenos.

Na falta de bom senso, até as atitudes e palavras bem intencionadas podem levar à más conseqüências.

Sobre este assunto, escreve S. Antônio, o Grande: “Muitos benfeitores são magníficos, mas, às vezes, devido à inabilidade ou ao excesso de entusiasmo, pode ocorrer um dano…

O bom senso é um benfeitor que ensina e orienta o homem a seguir o caminho da retidão, sem se desviar pelas encruzilhadas.

Se caminharmos pelo caminho da retidão, nunca seremos levados por nossos inimigos, nem à direita — à temperança extrema, nem à esquerda — à negligência, ao descuido e à preguiça.

O bom senso é o olho da alma e o seu lampião…

Com o bom senso, a pessoa revê as suas vontades, palavras e atitudes, afastando-se de todos que o distanciem de Deus.”
----------------------------------------
O MENSAGEIRO
----------------------------------------